Radicais Livres e Envelhecimento.
A maior atenção que se dá ao corpo é em relação ao tempo de vida, principalmente as mulheres.
Há informações sobre funcionamento do organismo humano de sobra em livros, revistas, jornais, rádios e, mais recentemente, na internet.
Esta tem sido a coqueluche do momento, por sua utilidade, facilidade e disponibilidade. Ninguém pode se queixar que falta informação.
Porém, o excesso pode causar uma poluição tão grande na cabeça das pessoas, chegando mesmo a estressá-las. Mesmo assim a internet oferece conhecimentos focalizados, que com um pouco de prática e paciência consegue-se identificar assuntos específicos como o que vamos abordar: envelhecimento.
O corpo humano é uma somatória de células que vão se renovando ou morrendo ao longo da vida. Os responsáveis pelo envelhecimento das células são os radicais livres. Eles se formam durante a vida, mas são mais sentidos a partir da idade adulta.a velhice humana é uma realidade biológica à medida que o tempo passa e avança o desenvolvimento orgânico. Há uma complexa interação entre mudanças biológicas, psicológicas e sociais, sendo difícil estabelecer qual desses três fatores é mais determinante no envelhecimento.
O aumento na produção de radicais livres é responsável pela agressão às células. As reações químicas que ocorrem podem favorecer o depósito de placas nas paredes das arteriais, assim como a combinação de radicais livres com o DNA das células, alterando seu código genético e produzindo uma multiplicação desordenada - o que pode provocar câncer e infarto do miocárdio.
Não podemos eliminar totalmente essa formação de radicais livres no nosso organismo, mas as principais fontes externas sim. São elas: fumaça em geral (cigarro, de veículos, de churrasqueiras etc.), bebidas alcoólicas, exposição a poluentes atmosféricos, raios solares, raios X, excesso de ingestão de carnes vermelhas,
frituras, embutidos, alimentos defumados.
Esse processo deverá estar associado ao exercício físico que, se não for em excesso, ajuda a eliminar radicais livres. Cabe ressaltar que exercícios físicos não podem ultrapassar a capacidade da pessoa, pois daí haverá produção de radicais livres.
Chega de fumaça
Fumar compromete o fôlego, deixa a pele e o cabelo sem viço, atrapalha o paladar e o olfato e afasta os rapazes na balada. Vários estudos já associaram a prática de exercícios e o abandono mais fácil do cigarro – isso porque os dois hábitos estimulam a liberação de substâncias no cérebro que provocam prazer e bem-estar e diminuem a ansiedade. Ainda assim, para quem fuma, saber de todos esses prejuízos que o vício causa não basta para largá-lo. Só mesmo começando a malhar para deixá-lo para trás. “Parei de fumar em março. Lógico que também queria emagrecer e ganhar músculo, mas o principal motivo para voltar à ativa depois de mais de uma década de sedentarismo foi o cigarro”, conta a artista plástica carioca Claudia Ribeiro, 40 anos. Hoje, ela intercala corrida e musculação cinco vezes por semana. “Às vezes, ainda dá muita vontade de fumar, principalmente quando fico ansiosa por alguma razão. Nessas horas, me lembro da meta que impus: correr 5 quilômetros sem parar para caminhar. Depois 10, 21 quilômetros... O foco nesses objetivos é que tem me mantido longe do fumo”.